segunda-feira, 30 de julho de 2012

Governo agora convoca bancos para baixar tarifas



BB e Caixa devem ser escalados para sair na frente com a revisão dos preços cobrados pelos serviços.
Novo empurrão: Mantega pode voltar a falar com os
 bancos após retornar das férias, na sexta-feira
O governo prepara uma nova ofensiva para acirrar a concorrência entre as instituições financeiras. Desta vez, está mirando as tarifas bancárias, além de um novo impulso para uma redução mais acentuada das taxas de juros cobradas dos tomadores de crédito.
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal devem ser escalados para sair na frente com a revisão para baixo de suas tabelas de preços cobrados pelos serviços oferecidos.
A avaliação do Palácio do Planalto é a de que os valores praticados atualmente são muito elevados e poderiam cair significativamente. A estratégia atinge o calcanhar de Aquiles dos bancos por afetar toda a clientela, e, não, apenas aqueles que buscam financiamento ou usam a linha do cheque especial.
"Cada vez mais é preciso ter consciência de que vamos nos aproximar dos níveis de normalidade nesse mercado de crédito", ressaltou uma fonte do governo sob o compromisso de anonimato.
O governo viu que apenas a exposição das tarifas bancárias no site do Banco Central, atualizada diariamente, não surte o efeito desejado, ou seja, de forçar a queda pela perda de correntistas.
Dados do BC mostram que, na média, as instituições cobram das pessoas físicas a cada transferência de recursos pela internet R$ 12,83, se for por meio de Documento de Crédito (DOC), e R$ 13,68, para Transferência Eletrônica Disponível (TED).
Nas operações de crédito e arrendamento mercantil, a taxa média é de R$ 98,50, podendo chegar a R$ 2.000,00 na ponta máxima.
Menos juros
Quanto aos juros, o governo avalia como positiva a iniciativa das maiores instituições financeiras na direção de reduzir suas taxas, porém, a velocidade não está a contento.
Por isso mesmo, avalia-se que a pressão por uma nova queda deve voltar à carga em breve. Ainda não está definido se a estratégia será pública, com discursos das autoridades nessa direção, ou se o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, dará os usuais telefonemas para os principais banqueiros da praça.
Aliás, antes mesmo de sair de férias - das quais retorna no próximo dia 27 - o ministro já havia dado indicações ao seu pessoal no intramuros da pasta de que voltaria a falar com as instituições financeiras por acreditar ser necessário um novo empurrão.
Afinal, historicamente, os bancos anunciam as reduções de seus juros na esteira da flexibilização monetária. Como o ciclo, ao que tudo indica, está próximo ao fim com mais uma ou duas reduções da taxa básica de juros, a Selic, a janela de oportunidade poderia estar fechando.
É claro que, avalia a fonte, nada impede que tanto o BB quanto a Caixa ainda sigam puxando as filas das reduções mais adiante.
"O importante é liderar o movimento. O Banco do Brasil, como tem capital aberto, é preciso ter um certo cuidado, mas o importante é ele puxar o mercado. Já a Caixa tem condição de ficar mais distante do juro que é cobrado pelo mercado".
O entendimento é o de que a ação usando os bancos públicos só vai favorecer uma mudança estrutural. Não vê perigos em relação à inadimplência para essas instituições ou mesmo da falta de capital para cumprir as exigências prudenciais.
O próprio secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, garantiu no mês passado em entrevista ao Brasil Econômico que, se necessário, dinheiro não faltará para capitalizar os bancos públicos.
O governo acredita que o movimento vai gerar é crédito barato, mais saudável e as pessoas vão ter muito mais condições de pagar. Um dos pontos discutidos é que justamente as taxas altas ajudam a proporcionar o calote.
Procurados pela reportagem, a Caixa não retornou; o BB e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), por meio de suas assessorias, disseram que não iriam se pronunciar.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

ASSEMBLÉIA DOS FUNCIONÁRIOS DA CAIXA



Será realizada no dia 27/07(sexta feira) às 18h30min, na sala 217 do Ed. Rotary, Av. Cardoso Moreira, 193 – centro, assembleia específica dos funcionários da CEF, para discussão e deliberação sobre CC V para tratar das demandas das 7ª e 8ª horas. Compareça e participe dessa discussão.  Confira o edital no jornal O Diário do Noroeste edição de 21/07/12.

CAMPANHA SALARIAL 2012 - 10,25% DE AUMENTO E PISO DE R$ 2.416,00


Terminou neste domingo a 14ª Conferência Nacional dos Bancários em Curitiba / PR, onde se reuniram quase 700 bancários de todo o país para aprovar a nossa minuta de reivindicações para a campanha salarial deste ano, que inclui, reajuste de 10,25% (Inflação + 5% de aumento real), piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,00), mais contratações, fim da rotatividade e PLR de três salário mais um fixo de R$ 4.961,25.

Essa pauta será entregue aos banqueiros no dia 1º de agosto, ficando definida também uma rodada de negociação para os dias 7 e 8 e outra para os dias 15 e 16 de agosto.

Ficou definido que será intensificada a luta pelo cumprimento da jornada de 6 horas para todos, contratação da remuneração total e ampliação da campanha pela inclusão bancária dos terceirizados.

Vejam um resumo das principais reivindicações

* Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97%. 
* PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. 
* Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).
* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
* Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.
* Auxílio-refeição e vale-alimentação, igual ao salário mínimo nacional para cada um (R$ 622,00).
* Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária.
* Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.
* Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
* Mais segurança nas agências e postos bancários.
* Previdência complementar para todos os trabalhadores.
* Contratação total da remuneração, o que inclui a parte variável da remuneração.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fórum denuncia chantagem nas exigências da patrocinadora e do Tesouro para a incorporação do REB


          Assunto foi debatido em reunião realizada na terça-feira (17), em Brasília.
Posição adotada pelo Fórum é de recharçar essa chantagem e denunciá-la aos participantes da Fundação e à sociedade
 
O Fórum de Dirigentes de Entidades com Representantes Eleitos para a Funcef considera chantagem a postura adotada pela Caixa e órgãos controladores em relação à incorporação do REB ao Novo Plano. A interminável protelação que acontece desde 2009 no âmbito da patrocinadora e do Tesouro deixou agora às claras o objetivo de forçar os participantes e suas representações a aceitarem a extinção do Fundo para Revisão de Benefícios do regulamento do Novo Plano para que seja feita a incorporação do REB. Essa exigência foi explicitada pelos órgãos governamentais e a Caixa nos recentes contatos dos representantes dos associados. 
O assunto foi debatido pelo Fórum em reunião realizada nesta terça-feira, dia 17 de julho, na sede da Fenae, em Brasília. A posição adotada pelos dirigentes de entidades em conjunto com os diretores e conselheiros eleitos para a Funcef foi a de rechaçar a chantagem e denunciá-la aos participantes da Fundação e à sociedade. A eliminação do Fundo para Revisão de Benefícios, um dos principais benefícios conquistados no Novo Plano, foi colocada fora de cogitação. “Não há hipótese de cedermos a uma chantagem como essa”, frisou o presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite. 

O Fórum buscará maior envolvimento das entidades associativas e sindicas na defesa da proposta da incorporação do REB, para que se preparem para iniciativas mais contundentes, enquanto terão sequência também as ações políticas em diversas esferas governamentais. Será publicada revista especial com foco no histórico da tramitação da proposta de incorporação do REB e nas diferenças entre o REB e Novo Plano, com destaque também à importância do Fundo de Revisão de Benefícios para a preservação da dignidade dos atuais e futuros aposentados e pensionistas. 

A reunião da terça-feira abriu também o debate acerca de possível mobilização, com orientação conjunta das entidades, para que os próprios participantes dos REB tomem a iniciativa de irem para o Novo Plano. Essa atitude já foi adotada por 3.638. Há ainda no REB 9.730 participantes – 9.090 em atividade na Caixa e 640 aposentados ou pensionistas. 

A pauta da reunião do Fórum incluiu ainda questões relacionadas ao processo de seleção de conselheiros, ao contencioso jurídico da Fundação e à redução da meta atuarial. 

O debate sobre o processo de seleção de conselheiros entrou em pauta pela necessidade de dar maior visibilidade às conquistas obtidas no recente aperfeiçoamento, em contraposição à disseminação de informações distorcidas com o intuito de descaracterizar os avanços alcançados. A decisão foi a de produzir manifesto das entidades e dos representantes eleitos em defesa das conquistas do movimento. 

Em relação ao contencioso, foi apontada a necessidade de se adotar novas iniciativas em reforço aos efeitos positivos da publicação da revista especial sobre o assunto. Será produzido documento a ser encaminhado à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e será feito ainda convite para que representante do órgão participe da próxima reunião do Fórum. Estão em análise as medidas jurídicas a serem adotadas contra a Caixa. 

Entre outros fatores de impacto no contencioso jurídico, a próxima reunião do Fórum tratará das conseqüências da ação do Ministério Público do Trabalho que assegurou direito de opção pelo PCS sem a necessidade de saldamento na Funcef. 

Sobre redução da meta atuarial, o debate indicou prudência frente ao momento de crise e identificou a necessidade de a Funcef redirecionar sua política de investimentos. A postura de serenidade tem por sustentação, entre outros, os seguintes argumentos: a taxa de juros no país não encontrou novo patamar estável; a Funcef tem estoque de ativos com rentabilidade real maior do que seria possível obter nos dias de hoje; e a Fundação já possui estratégia de diversificação dos investimentos.

Fonte: Fenae Net

quinta-feira, 19 de julho de 2012

PALESTRA COM DR. NEY ARTILES


O Sindicato promoverá palestra com o Dr. Ney Artiles, médico especialista em diagnóstico de LER e Diretor da URM (Unidade de Ressonância Magnética) de Campos dos Goytacazes, no dia 26 de julho (quinta-feira), às 20 horas no Salão do Top Center Hotel, em Itaperuna.


O evento é de grande importância para todos nós bancários, por tratar-se de assunto inerente à saúde dos trabalhadores expostos a riscos das doenças causadas por esforço repetitivo.

Devido à limitação do local, estaremos fazendo a reserva com antecedência pelos telefones (22) 3822-1043/3824-4237 até o dia 25/07/2012, diretamente na secretaria do sindicato com os diretores Hudson e Luís Cláudio.


A DIRETORIA

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Empregados da Caixa não são obrigados ao saldamento do REG/Replan na Funcef para aderir ao novo PCS


Sentença da Terceira Turma do TRT da 10ª Região vale para todo o país e tomou por base ação do Ministério Público do Trabalho. Empresa terá de pagar indenização de R$ 200 mil por danos morais coletivos, a ser revertida ao FAT
Com base em ação impetrada pelo Ministério Público do Trabalho, a Terceira Turma do TRT 10ª Região decidiu proibir a Caixa Econômica Federal de exigir que os empregados abandonem ações judiciais contra a empresa para aderirem à nova estrutura do Plano de Cargos e Salários (PCS/98). 


Na mesma sentença, há determinação de que o banco se abstenha de exigir a migração de seus empregados para o Novo Plano Funcef, realizando saldamento relativo ao REG/Replan, como condição para a adesão ao novo PCS. 

Os desembargadores determinaram também que a empresa abra novo prazo para que os empregados interessados possam aderir ao Plano de Cargos e Salários. 

A sentença deixa claro que a adesão não poderia estar vinculada ao abandono de ações judiciais que buscam o reparo de possíveis perdas decorrentes do antigo plano de cargos e salários. 

A empresa terá ainda de pagar indenização de R$ 200 mil por danos morais coletivos, a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O número do processo é 01086-2008-005-10-00-0-RO. 

O setor jurídico e o do RH da Caixa estão preparando a forma de cumprimento da sentença. A estimativa é de que divulgação das orientações ocorra nos próximos 15 dias. 

Por outro lado, a Caixa estuda ainda impetrar ação rescisória. Mas, mesmo que essa ação seja aceita, a empresa não fica desobrigada a cumprir a sentença do TRT da 10ª Região, que vale para todo o país.


Fonte: APCEF/RJ

sexta-feira, 6 de julho de 2012

MINUTA DE REIVINDICAÇÕES DO BANESTES SERÁ VOTADA NO DIA 25 DE JULHO


A assembleia dos funcionários do Banestes para votação da proposta de minuta de reivindicações a ser encaminhada à direção do banco vai acontecer no dia 25 de julho, às 18 horas, no auditório do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo. A proposta foi construída no Congresso dos Funcionários do Banestes, realizado no dia 2 de junho, durante a Conferência Estadual do Bancários. 


A reposição de perdas salariais de setembro de 1994 a agosto de 2012 é uma das reivindicações que constam da proposta de pauta para a Campanha Salarial 2012. No congresso, os bancários reafirmaram também que querem a reformulação da Estrutura de Cargos e Remuneração (ECR) visando corrigir distorções existentes. 

Em relação à Banescaixa, os bancários reivindicam a contribuição patronal paritária para empregados ativos, aposentados e dependentes, além da instalação de uma comissão para discutir outras questões do plano.

Os banestianos querem que as funções de confiança e comissionadas, à exceção daquelas de designação direta do presidente, sejam ocupadas mediante seleção interna. Outra reivindicação é o reajuste dos auxílios creche/babá, refeição e cesta-alimentação no valor mensal de R$ 622,00 cada benefício. 

Os funcionários também querem garantir o bloqueio do acesso ao sistema operacional após o registro de saída no ponto eletrônico, para evitar o trabalho irregular. Entre as propostas de eixos para a Campanha estão, ainda, melhores condições de trabalho e defesa do banco público e estadual. 
 
 

Fonte: SEEB Espírito Santo

CREDENCIAMENTO DE HOSPITAL NA CASSI


Nesta segunda-feira dia 02 de julho, foi informado ao Sindicato através do Conselho de Usuários da Cassi/RJ, que foi firmado o credenciamento com o Hospital das Clínicas de Itaperuna.


Essa era uma reivindicação antiga dos bancários do BB, não só de Itaperuna, mas de toda a região noroeste, uma vez que o convenio havia sido cancelado com separação do acordo Unimed/Cassi. O Sindicato vinha participando diretamente das negociações desde dezembro de 2011. Foram diversas reuniões no próprio Hospital, inclusive uma com a participação do Sr Carlos Rachman, Gerente de Divisão Relacionamento de Mercado da Cassi onde ficou acertada a contratação do convênio, estando pendente apenas o trâmite da documentação junto a ANS (Agencia Nacional de Saúde), que levaria de 30 a 60 dias e se concretizou dentro do prazo determinado.

Vale lembrar que uma das solicitações feitas pelo Sindicato ao Sr. Carlos Rachman, foi de criar uma linha de comunicação entre a Cassi e seus credenciados, agindo como facilitador no processo de credenciamento dos médicos indicados pelos funcionários. Pedido esse que foi prontamente atendido, bastando solicitar ao profissional alguns dados básicos, que são: Nome completo, CRM, especialidade e principalmente um telefone, para que haja um contato direto da Cassi.


De posse dos dados acima, o funcionário poderá entrar em contato direto com a Cassi ou se preferir passar para o Sindicato, que estaremos providenciando o credenciamento do profissional junto a Caixa
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SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE ITAPERUNA E REGIÃO