segunda-feira, 25 de maio de 2020

“Tem que vender logo a p*** do BB”, ataca Paulo Guedes



Declaração não causa surpresa, mas ainda assim é uma afronta e um desrespeito aos funcionários e ao banco, e revela que, em meio à pandemia do coronavírus, os integrantes do governo estão mais preocupados em se desfazer de um patrimônio público lucrativo do que focar na sobrevivência da população

Guedes sonha vender o Banco do Brasil: como isso afetaria a população brasileira?
Na reunião ministerial de 22 de abril citada por Sergio Moro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que é preciso “vender logo a porra do BB”, em relação ao Banco do Brasil. A informação foi divulgada pela jornalista Bela Megale, do jornal O Globo. 


Para a Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do BB, Débora Fonseca, a declaração não surpreende. “Desde o primeiro dia que pisou no ministério, Paulo Guedes demonstra a intenção de atacar a imagem do Banco do Brasil. Escolheu um presidente para o banco com indicações claras de diminuir o papel e a importância da instituição para a sociedade, com projetos de fatiamento com vistas privatização”, denuncia. 

Afronta e desrespeito ao banco e aos funcionários

Ainda de acordo com Débora, a fala não é surpresa mas é uma afronta e um desrespeito ao banco e aos seus funcionários, que sempre demonstraram enorme comprometimento no atendimento à população.

“Os ataques são uma tentativa de convencer a sociedade de que o absurdo da privatização faz algum sentido. Uma tentativa de criar a narrativa fantasiosa de que o BB é ineficaz ou desimportante, sendo que absolutamente tudo mostra que ele está errado, já que o banco é extremamente lucrativo, cumpre um papel social imprescindível ao conceder crédito mais acessível e que, neste momento de pandemia, seus funcionários mostram ainda mais empenho e capacidade de entrega, e o quanto podem causar de mudança na vida dos brasileiros”, afirma Débora. 

“A lógica privatista de Guedes tenta privilegiar ainda mais o setor financeiro privado, causando ainda mais concentração de poder para esses conglomerados e prejudicando a população que tem cada vez menos acesso a crédito e cada vez mais caro”, completa a Caref. 


Além de todos os ministros do governo, na reunião em que Guedes atacou o Banco do Brasil também estavam presentes os presidentes do próprio BB e da Caixa Econômica Federal. A gravação da reunião que é apontada por Moro como prova da interferência de Bolsonaro na Polícia Federal está em poder do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Segundo interlocutores do ministro da economia ouvidos pela jornalista Bela Megale, Guedes passou a fazer críticas mais duras ao Banco do Brasil.

A dirigente sindical pela Contraf-CUT e bancária do Banco do Brasil Fernanda Lopes enfatiza que os bancos privados atuam prioritariamente em localidades que darão retorno financeiro, como cidades mais populosas e bairros mais ricos. Nas localidades mais isoladas e pobres, os únicos bancos existentes para atender a população são os bancos públicos.

“Ao invés de se preocupar com a sobrevivência da população que está morrendo aos milhares por causa do coronavírus, e muitos ainda sequer receberam o auxílio emergencial, essa declaração feita em meio à pandemia revela que integrantes do governo estão se reunindo e debatendo privatização em meio a uma grave crise sanitária, econômica e social, na qual a atuação do Estado se mostrará ainda mais importante no atendimento aos que mais necessitam”, afirma Fernanda Lopes. 

Fonte: SP Bancários

segunda-feira, 11 de maio de 2020

EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 03/2020 - ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA - ITAÚ UNIBANCO


ACORDO DE HORAS A COMPENSAR DO ITAÚ


1. O Acordo garante a manutenção de todos os direitos, entre eles, ticket refeição e alimentação; plano de saúde; auxílio creche babá; PLR; etc, enquanto os funcionários tiverem que ficar em casa devido a pandemia do novo coronavírus;
2. As horas negativas do mês de Março devidas a partir da pandemia, ou seja, a partir de 12/03, bem como as de Abril serão todas abonadas;
3. Em linhas gerais, estabelece o banco de horas negativo que terá 2 momentos, sendo: O primeiro momento de acúmulo das horas negativas não compensadas em cada mês pelo período de 01.05.2020 até 31.12.2020; O segundo momento de compensação do total de horas negativas não compensadas entre 04.01.2021 a 31.12.2021;
4. O empregado terá 10% de redução no total bruto de suas horas negativas. Garantindo uma redução no total das horas a serem compensadas;
5. Essa regra vale para todos os empregados com controle de jornada, inclusive para a rede de agências;
6. Os empregados que não tiverem horas negativas acumuladas por conta da pandemia e que fizerem horas extras neste período, terão essas horas compensadas ou pagas dentro do regime mensal.
7. Prazo de 12 meses para a compensação efetiva das horas não trabalhadas;
8. Horas extras feitas aos Sábados, Domingos e Feriados e Noturnas não são computadas no banco de horas e serão pagas como horas extras;
9. Em caso de dispensa sem justa causa, ou por acordo, aposentadoria por invalidez não serão descontadas as horas não compensadas no momento da rescisão;
10. Até 15.01.2021, o Banco informará aos empregados o saldo remanescente de horas negativas acumuladas para que se inicie, em Janeiro de 2021, o período de compensação especial das referidas horas até 31/12/2021.
11. No regime de compensação de jornada, a duração normal do trabalho diário poderá ser acrescida de, no máximo, 2 (duas) horas suplementares, observado o limite de 8 e 10 horas diárias, respectivamente, para os empregados com jornada normal diária de trabalho de 6 horas e de 8 (oito) horas.
12. O banco poderá colocar o empregado que está em casa devido à pandemia em férias, diferente da
Medida Provisório MP 927 terá que pagar 1/3 de férias e avisar com 5 dias de antecedência; 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 02/2020 - ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA - SANTANDER