quarta-feira, 30 de março de 2016

BOLSA SOBE 0,62% PUXADA POR BANCOS, BB GANHA 3%

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou essa terça-feira (29) em alta de 0,62%, a 51.154,99 pontos. Esse foi o segundo avanço seguido da Bolsa. Na véspera, o índice havia subido 2,38%
Com isso, a Bovespa acumula alta de 19,54% no mês e de 18% no ano.
O desempenho de hoje foi puxado, principalmente, pelo resultado positivo de ações dos bancos. 
Bancos fecham em alta
Os bancos tiveram o segundo dia de avanço nesta sessão.
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) ganharam 2,99%, a R$ 20,70. As ações do Bradesco (BBDC4) também subiram: 1,74%, a R$ 28,02.
As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) terminaram o dia em alta de 0,60%, a R$ 31,95.
Petrobras sobe
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, subiram 0,59%, a R$ 8,49.
Já as ações ordinárias da Petrobras (PETR3), com direito a voto em assembleia, terminaram o dia estáveis, a R$ 10,63.

Os papéis foram influenciados pela queda nos preços do petróleo e pelo noticiário político. Nessa tarde, o PMDB oficializou o rompimento com o governo.

CADE DEVERÁ APROVAR COMPRA DO HSBC PELO BRADESCO

O Conselho Administrativo de Defesa Econômico (Cade) planeja aprovar a compra do banco HSBC pelo Bradesco por R$ 17,6 bilhões (US$ 5,2 bilhões) sem forçar a instituição brasileira a vender ativos.
A aprovação do acordo deve sair em maio, disseram que, o órgão regulador exigirá que o Bradesco aprimore o serviço oferecido aos clientes e mantenha os direitos do consumidor e as políticas tarifárias do HSBC, sediado em Londres.
O Cade se mostrou preocupado quanto à concentração do setor bancário brasileiro e da possível redução da competição gerada com a compra. O Bradesco firmou o acordo de aquisição com banco britânico em agosto na intenção de aprimorar seus ativos e rede de agências, além de ganhar espaço na disputa pelo mercado contra o Itaú Unibanco, maior banco da América Latina em valor de mercado.
Em fevereiro, o Cade ordenou que o HSBC informasse todas as ofertas recebidas pela unidade brasileira nos últimos dois anos, pedido que foi considerado incomum por um assessor de imprensa do órgão. Em janeiro, o Banco Central aprovou a transação.

No mesmo mês, o Bradesco e o Banco do Brasil abandonaram um plano de comprar uma participação na unidade brasileira da processadora de pagamentos Elavon, que atua no setor de cartões, após o Cade indicar que imporia restrições.